14.12.08

Na Palma da Mão

NA PALMA DA MÃO - DEZ/05/JAN/06

A SENSAÇÃO NUNCA ESTEVE TÃO INTENSA, A FELICIDADE SE MANTÉN TRASPARENTE, CONSTANTE, COMO O AMARELO DO SOL, O AZUL DO CÉU E O VENTO DO NORTE. A JANELA VIBRA E TEME A CHEGADA DE UMA BRISA FORTE; QUE DEVASTE O CAMPO REPLETO DE FLORES, E QUE LEVE CONSIGO TODA A SORTE, DEIXANDO APENAS A CHANCE DE RECOMEÇAR. AS BATIDAS SE ACELERAM E MARCAM O COMPASSO: 1,2, 1,2, 1,2 1,2... o TEMPO PÁRA, O TEMPO CORRE, E NA SUBLIME SENSAÇAO DE COMPLETUDE A ETERNA ETERNIDADE SE TORNA PRESENTE; POIS ELES SABEM QUE OS DEUSES SÃO ELES, E QUE MESMO OS DEUSES NAO TÊM LIBERDADE. o IMAGINAR É IMAGINÁRIO, IMAGINANDO O IMAGINÁRIO; A LÓGICA CEDE À EMOÇÃO, UM RISCO CORRIDO,UM PRAZER OBTIDO, FOI A ÓBITO A LEI DA RAZÃO. o PROGRSSO REGRIDE - O REGRESSO PROGRIDE, SENTE-SE A VIDA NA PALMA DA MÃO

6.12.08

A Juventude

Hoje a Juventude vem pré-fabricada
Embalada e pronta pra consumir.
A cada cigarro, a cada cerveja,
A cada carro, a cada compra,
O decreto de uma escravidão,
Baseada em desejos imediatos,
Em necessidades desnecessárias,
Em uma reprodução imbecíl
de valores pré-fabricados



Dado Relouco

27.10.08

tudO &´ alvO

ó dio
ó dio mio

coração atropelado
sangue coalhado
olhos esbugalhados

ó...dio
desgraçado

deixa-me atrapalhado
deixa-me preocupado
deixa-me estagnado

ó...dio
desgraçado

Crio-te alojado
Crio-te prensado
Crio-te confinado


por um momento ecoado


porque tu es culpado
porque tu es odiado
por pensamentos espalhados


oh ó dio desgraçado

* flavia liz

6.10.08

Viola Violata

No mundo da existência não existe posse, nem poste,
Qualquer ponto de referência só é referente a si mesmo
É a mão na caneta, o barulho da chuva, A parede branca,
as sombras das luzes que madrugam...
Momentos infinitos em si mesmos enquanto vida que se vive,
Sonho que sonha, cortina que balança, roupa que molha
Coberta que cobre, Palavra que toca,
Livro aberto...
VITA = EXISTÊNCIA
Criança que berra
Bola que pula
Porta que fala
Bolo que fura
Chuva que molha

VITALIS REXITÊNCIA
Jovem que berra
Bolha que explode
Fuga que gela
Dor que rebela e revela

VITABILIS DEXISTÊNCIA
Adulto que cala
(Se) Pensa (e) não fala
(É) Presente que morre
Dexiste da vida

VIOLA VIOLA VIOLA VIOLATA


DAdo RELOUCO

25.9.08

Poiesis

Enquanto a cidade dorme
O poeta nasce
e renasce
com o Silêncio que buscava
eternamente
através das palavras




DadoRelouco

9.9.08

Quererás saber o quê?

Toda verdade que
procuras
Não podeser encon
trada,
a não ser que mires
até
ti mesmo
e
vasculhe tudo aquilo
que
fazes questão
de
esconder.

RELOUCO

...


dormir
apagar a luz do mundo
despertar no escuro da mente
tatear o inconsciente
ter reflexos coloridos
do mundo já apagado

* flavia liz
começo sem meio começo sem fim
reloucos